Governo Federal realiza primeira reunião no metaverso

 Presidente faz primeira reunião do governo federal no metaverso. (Foto: Fabio Faria/Twitter/Reprodução)

Ações e discussões relacionadas ao metaverso têm ganhado força desde que a Meta, conglomerado de mídia proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou investimentos na construção de um ambiente de realidade virtual compartilhado com outros conglomerados. Nesta sexta-feira (5), o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), participou de uma reunião no metaverso. O encontro em ambiente virtual reuniu o chefe do poder Executivo, que estava no Palácio da Alvorada, em Brasília, e o ministro das Comunicações, Fábio Faria, e o presidente da Anatel, Carlos Manuel Baigorri, que estavam na Califórnia, EUA.

"Realizamos a primeira reunião do governo federal no ambiente virtual com o apoio da Dual 360. Diretamente da Califórnia, nos reunimos com o presidente da República para experimentar um outro nível de conexão no metaverso. O futuro chegou, e estamos acompanhando", publicou o Ministro das Comunicações Faria nas redes sociais.

O ministro também comentou que é "primeira vez que um presidente da República faz uma reunião no metaverso", se referindo à administração brasileira. A nível global, o presidente da Turquia, Recep Erdogan, havia participado em março de uma reunião semelhante no mesmo formato.

No vídeo divulgado, Bolsonaro ressaltou que "o Brasil está na vanguarda dessa nova tecnologia que atenderá a população como um todo", se referindo ao 5G, tema trazido à conversa pelo presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), também presente no encontro virtual.

O futuro do metaverso
Atualmente, quatro organizações brasileiras estão entre os parceiros dos programas de pesquisa da Meta para a construção do metaverso. As instituições são: o Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio (ITS Rio), Institute for Research on Internet and Society (IRIS), Safernet e IP.Rec. 

O objetivo da parceria, segundo o conglomerado, é fomentar projetos e pesquisas externas que ajudem nos esforços de "construção responsável" do metaverso. No ano passado, a empresa anunciou investimentos estimados em mais de US$ 50 milhões de dólares (mais de R$ 238 milhões de reais), para se tornar uma empresa pioneira no tema.

Em outro anúncio, a Meta disse que espera que os tokens não fungíveis (NFTs) sejam o futuro das transações digitais no metaverso nos próximos dez anos. De acordo com a previsão do conglomerado de mídia, os NFTs serão cruciais para a forma como as pessoas comprarão, usarão e compartilharão objetos e experiências virtuais. 

A sigla "NFT" significa algo único e que não pode ser substituído. Ou seja, os tokens não fungíveis  são ativos digitais que podem representar peças de arte, avatares virtuais, GIFs, vídeos, cartões comerciais e até memes. Alguns usuários dos Estados Unidos já estão testando a tecnologia na plataforma do Instagram.

Confira o vídeo da reunião:

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